Alex Lifeson ensina guitarrista do Foo Fighters a tocar Limelight

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Lifeson ensina “truques” de uma das canções mais populares do Rush para Chris Shiflett

Certa feita, Neil Peart disse quando entrevistado: “A música Limelight foi minha tentativa, realmente, de explicar como me sentia (…) tentei explicar que os extrovertidos não entendem os introvertidos.”
Limelight é considerada por muitos a quintessência criativa do Rush, pois é um conjunto de elementos alinhados com o melhor da banda: melodia maravilhosa, letra tocante e completa entrega de Neil Peart, Geddy Lee e Alex Lifeson no palco. Não é raro que a canção figure entre as músicas mais amadas pelos fãs e mais elogiadas pelos críticos, como a Ultimate Classic Rock que considerou Limelight a vice-campeã numa extensa lista de 167 músicas do Rush. Por isso, quando vemos Alex Lifeson “descodificar” os truques de Limelight ao vivo, ficamos bastante entusiasmados.

Como é o podcast?

O guitarrista do Foo Fighters, Chris Shiflett (@shifty71) , lançou seu novo podcast chamado “Shred With Shifty”, sendo o primeiro episódio uma divertidíssima conversa com Alex Lifeson.

De acordo com Shiflett, o solo de Lifeson na música “faz exatamente o que um grande solo deve fazer. É uma mudança de cena, é emocional, crescente e, sim, é incrível”. Shiflett relembra que “Moving Pictures”, o álbum de 1981 do Rush que apresentava a faixa, foi um desvio estilísticos e estrutural do rock ‘n’ roll da época. Comparado às bandas mais populares como: Aerosmith, Black Sabbath e KISS, o trio canadense de prog-rock era praticamente vanguardista.

O guitarrista do Foo Fighters comenta com seu entrevistado que mesmo que as músicas do Rush sejam criadas de forma séria e muito complexas, o tom de humor sempre foi uma tônica do power-trio canadense, o que é confirmado por Lifeson.

Lifeson se junta a Shiflett a partir de um estúdio meticulosamente mantido que ele construiu em seu apartamento, e revela suas influências iniciais como o virtuoso Allan Holdsworth, Jeff Beck e o guitarrista do The Police – Andy Summers. Alex se recorda com riqueza de detalhes que o primeiro solo que ele aprendeu a executar bem feito foi “Spoonful” do Cream, mas mesmo após o sucesso internacional do Rush, ele diz que nunca se sentiu realmente confiante em sua habilidade. “Eu sempre fui um pouco inseguro sobre minha maneira de tocar”, diz ele. “Sempre senti que poderia ser melhor do que eu era”. E apesar das infames arranjos complexos do Rush e da técnica deslumbrante de cada membro, Lifeson lembra que ocasionalmente havia alguns “percalços” no palco.

Embora as memórias das sessões de “Limelight” sejam imperfeitas (“Isso foi há 43 anos. Eu não consigo me lembrar de coisas de 40 minutos atrás”, brinca Lifeson), o guitarrista lembra que usou uma Stratocaster modificada com uma alavanca de vibrato para gravar o solo da música em cinco ou seis takes, que o baixista e vocalista Geddy Lee e o produtor Terry Brown então editaram na versão final. A ideia era criar um solo que refletisse o isolamento e a fragilidade de “viver sob os holofotes”. “Eu realmente queria ecoar esse sentimento e essa sensação de solidão”.

Farejamos Portal Rush Brasil
Fontes:
Rush is a Band
Ultimate Classic Rock

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