FAQ Rush

Oficialmente em 1968 com a formação: Alex Lifeson, John Rutsey e Jeff Jones. O vocalista, baixista e tecladista Geddy Lee viria a entrar na banda no segundo show, após Jeff Jones ter desistido de tocar.

Não existem relatos oficiais nem vídeos em que Neil Peart apareça tocando com suas baquetas, e deixe a moeda inerte colada à parede. É uma lenda conhecida, mas não passa de uma lenda.

No porão da Igreja Anglicana de St. Theodore’s of Canterbury em Toronto em 6 de setembro de 1968 de acordo com o livro Wandering the Face of the Earth. Aqui está o endereço no Google Maps. A formação original foi com o guitarrista Alex Lifeson, o baterista John Rutsey e o baixista Jeff Jones que foi substituído por Geddy Lee uma semana depois, precisamente em 13 de setembro de 1968. Oficialmente apenas Alex Lifeson esteve presente em toda a carreira do Rush, Geddy Lee chegou a ser demitido pelo empresário Ray Daniels por um breve período, e Neil Peart só entraria na banda em 1974.

Na quarta-feira do dia 14 de agosto de 1974 no Civic Center Arena, em Pittsburgh na Pensilvânia. Neil Peart relata com detalhes em seu livro Roadshow, volume 1: “Foi lá que Alex, Geddy e eu tocamos no nosso primeiro show juntos, em 14 de agosto de 1974, abrindo para Mann’s Earth Band e Uriah Heep diante de cerca de onze mil pessoas. Entre as muitas lembranças daquela experiência que mudou a minha vida, jamais vou esquecer de estar de pé na lateral esquerda do palco enquanto Uriah Heep tocava “Stealin”. O enorme prédio escuro, as luzes coloridas sobre as figuras heroicas no palco, o público rugindo, a pura eletricidade daquele lugar.

Após uma carreira de 4 décadas, iniciada oficialmente em 1968, até agosto de 2015, o Rush apresentou seu último show em Los Angeles. O baterista Neil Peart à época sofria com tendinite crônica, e sempre deixou claro seu desconforto em realizar turnês (diferentemente de realizar ensaios que ele adorava). No documentário Time Stand Still que relata a última turnê do Rush, fica claro que Neil precisou ser convencido pelo empresário e pela banda que essa seria a última turnê.

Em 07 de janeiro de 2020, sendo a notícia confirmada no dia 10 de janeiro pelos familiares e pela banda. No Instagram oficial do Rush os dizeres foram: “É com os corações partidos e a mais profunda tristeza que devemos compartilhar a terrível notícia que na terça-feira nosso amigo, irmão de alma e companheiro de banda há mais de 45 anos, Neil, perdeu seus incríveis e corajosos três anos e meio a batalha contra o câncer no cérebro (glioblastoma). Pedimos aos amigos, fãs e a mídia que respeitem a necessidade de privacidade da família e paz neste momento extremamente doloroso e difícil. Aqueles que desejam expressar suas condolências podem escolher um grupo de pesquisa que trata de câncer, ou para alguma instituição de caridade de sua escolha e faça uma doação em nome de Neil. Descanse em paz irmão”.
Aqui está o artigo que escrevemos baseado nos relatos de Nancy Peart – irmão de Neil – a respeito dos preparativos da família e carreira do irmão.

Neil Ellwood Peart entrou no Rush oficialmente no Rush no dia 29 de julho de 1974, coincidentemente no dia em que Geddy Lee fez 21 anos. Neil teve apenas duas semanas para ensaiar antes da primeira turnê do power trio nos Estados Unidos.

No site oficial do Rush contabiliza 32 discos, mesclando entre álbuns de estúdio, shows e filmes.
1. Rush – 1974.
2. Fly by Night – 1975.
3. Caress of Steel – 1975.
4. 2112 – 1976.
5. All the World is a Stage – (ao vivo) – 1976
6. A Farewell to Kings – 1976.
7. Hemispheres – 1978.
8. Permanent Waves – 1980.
9. Moving Pictures – 1981.
10. Exit Stage Left (ao vivo) – -1981
11. Signals – 1982.
12. Grace Under Pressure – 1984.
13 – Power Windows – 1985.
14 – Hold you Fire – 1987.
15 – A Show of Hands (ao vivo) – 1987.
15 – Presto – 1989.
16 – Roll the Bones – 1991
17 – Counterparts – 1993
18 – Test for Echo -1996
18 – Different Stages (ao vivo) – 1998
19 – Vapor Trails – 2002.
20 – Rush in Rio (ao vivo) – 2003.
21 – Feedback – 2004.
22 – R30 (ao vivo) – 2005.
23 – Snakes & Arrows – 2007
24 – Snakes & Arrows Live (ao vivo) – 2008.
25 – Retrospective III (1989 – 2008) – 2009.
26 – Grace Under Pressure Tour Live (ao vivo) – 2009.
27 – Time Machine 2011: Live in Cleveland – 2011.
28 – Clockwork Angels – 2012.
29 – Clockwork Angels Tour (ao vivo) – 2013.
30 – R40 (ao vivo) – 2015.
31 – Time Stand Still -DVD/Blu-ray – 2016.
32 – 2112 40th Anniversary – 2016.

20, sendo que um desses álbuns chamado “Feedback” (2004) é em homenagem a outras bandas que influenciaram o Rush, como: The Yardbirds, Buffalo Springfield, The Who, Love, The Jeff Beck Group, Robert Johnson e Cream, não contendo nenhuma música original do power-trio canadense.

1. Rush – 1974.
2. Fly by Night – 1975.
3. Caress of Steel – 1975.
4. 2112 – 1976.
5. A Farewell to Kings – 1976.
6. Hemispheres – 1978.
7. Permanent Waves – 1980.
8. Moving Pictures – 1981.
9. Signals – 1982.
10. Grace Under Pressure – 1984.
11 – Power Windows – 1985.
12 – Hold you Fire – 1987.
13 – A Show of Hands – 1987.
14 – Presto – 1989.
15 – Roll the Bones – 1991
16 – Counterparts – 1993
17 – Test for Echo -1996
18 – Vapor Trails – 2002.
19 – Feedback – 2004.
20 – Clockwork Angels – 2012.

São 11 álbuns de estúdio. São eles:

1. All the World is a Stage – (ao vivo) – 1976
2. Exit Stage Left (ao vivo) – -1981
3. A Show of Hands – 1987.
4. Different Stages (ao vivo) – 1998
5. Rush in Rio (ao vivo) – 2003.
6. R30 (ao vivo) – 2005.
7. Snakes & Arrows Live (ao vivo) – 2008.
8. Grace Under Pressure Tour Live (ao vivo) – 2009.
9. Time Machine 2011: Live in Cleveland (ao vivo) – 2011.
10. Clockwork Angels Tour (ao vivo) – 2013.
11. R40 (ao vivo) – 2015.

“Tom Sawyer” que é de longe a canção mais popular da banda. O fato é que nem os integrantes ou  os empresários do Rush sabiam dessa questão nem venderam ou concederam direitos autorais para a Rede Globo utilizar a canção. O espanto foi relatado no encarte do show Rush in Rio de 2003 em que Neil descreve: “Tom Sawyer” foi usada na televisão brasileira como música tema de “McGyver”. Isso é o que dissemos, “Como é que é?”. Ah está escrito errado no encarte, o certo é “MacGyver” e não “McGYver”.

Assista aqui a abertura de: Profissão Perigo do MacGyver.

A formação clássica desde 1974 é: Alex Lifeson na guitarra, Geddy Lee como vocalista, baixista e tecladista e Neil Peart como baterista. John Rutsey foi baterista e gravou o primeiro álbum chamado RUSH, e foi substituído em 1974 por Neil Peart (ainda bem). Num cantinho de livro, ainda existem mais três nomes possíveis de serem correlacionados: Jeff Jones, Joe Perna e Lindy Young. Jeff Jones foi o primeiro baixista, mas fez apenas um único show em 1968.
Joe perna apareceu na banda , mas num período curtíssimo, inclusive em que o Rush mudou de nome para Hadrian. Lindy Young teve uma passagem curta em 1968, e juntou-se à banda como tecladista inicialmente, e há relatos também que ela tocou guitarrista e cantou por um período.

De acordo com a história oficial contada no documentário Beyond The Lighted Stage John Rutsey deixou o Rush por motivos de saúde. Ele sofria de diabetes e não conseguia lidar com as demandas físicas da vida na estrada. Rutsey também teria se preocupado com o estilo de vida excessivo que a banda estava adotando na época. No entanto, Ian Grandy um dos primeiros roadies do Rush, e responsáveis pela montagem dos P.As afirma no livro: Rush Album by Album de Martin Popoff que Rutsey foi incapaz de acompanhar a evolução musical da banda. Ele teria se recusado a adotar a abordagem progressiva da música que Geddy Lee e Alex Lifeson almejavam. Grandy relata sem poupar que Rutsey era um baterista limitado, e chega a ironizar Rutsey num relato feito no livro do Popoff: “não se pode ter a mesma batida de prato para tudo”. 

É creditado à DJ Donna Halper essa façanha. Donna é uma DJ norte-americana que residia em Cleveland (estado de Ohio) no ano de 1974, e trabalhava na WMMS Radio FM. Existiam as “músicas de banheiro” que eram mais extensas, e permitiam que os profissionais da música tivesse o tempo hábil para fazer suas necessidades. Donna Halper deu o play na faixa “Working Man” de 7 minutos e 9 segundos de uma banda canadense desconhecida chamada Rush. Instantaneamente o telefone começou a tocar com os ouvintes ávidos de curiosidade em saber onde comprar aquele disco do Led Zeppelin. Aqui você lê mais detalhes dessa fascinante história: Capítulo II – Finding Our Way do Resumão Beyond). Veja também nossa entrevista do Portal com Donna Halper.
Instagram de Donna Halper, X (antigo Twitter de Donna Halper)

Sim. Alex Lifeson lançou o álbum “Victor” (1996) e Geddy Lee lançou “My Favorite Headache” (2000). Neil Peart produziu “”Burning For Buddy: A Tribute To The Music Of Buddy Rich”em 1994 – um tributo ao lendário baterista apresentando faixas de vários bateristas proeminentes, todos acompanhados pela Buddy Rich Big Band. A compilação desse álbum conta com Neil Peart na bateria na faixa “Cotton Tail”. Neil também lançou um DVD de aula de bateria em 2002 chamado “A Work in Progress”.

Em 2005 Neil lançou o “Anatomy of a Drum Solo” e em 2011, ele lançou o “Taking Center Stage, Fire on Ice: The Making of the Hockey Theme”.

Gershon Eliezer Weinrib (pronuncia-se Gerchon). Por muitos anos (mais precisamente até 2023), era divulgado que seu nome verdadeiro era Gary Lee, isso devido ao forte sotaque de sua mãe de origem polonesa. Desde os 18 anos, em sua identidade lê-se: Geddy Lee Weinhib.

Em português, seria algo próximo, como “um Piiiiart, ou como “ear” de “ouvido” em inglês. Prolongue a pronúncia da letra “i” e na letra “r”. A pronúncia incorreta do sobrenome de Neil costuma irritar os fãs mais fanáticos do Rush, e há alguns conteúdos a respeito desse assunto. A pronúncia “Pert” lembra para os ouvidos canadenses uma conhecida marca de shampoo, como já foi dito pela Nancy Peart – irmã de Neil.

Vale também lembrar que na turnê Clockwork Angels de 2010, há uma cena no telão com os personagens do filme “I Love You, Man”: Peter Klaven (Paul Rudd) e Sydney Fife (Jason Segel). Ambos são fãs do Rush, e invadem o camarim da banda sendo surpreendidos pela chegada dos próprios integrantes do power trio. Num momento de tensão, os dois fãs questionam se Neil sabe realmente pronunciar o próprio nome.

How to pronounce Neil Peart’s name

Algo como “Gueri Lí”. 

Álex Laifisson. Repare que a pronuncia é com a tônica na letra “a”: Álex, que é bem mais fácil de dizer que seu real sobrenome: Živojinović. 

Neil Peart escreveu 8 livros, sendo 7 traduzidos em português pela Editora Belas Letras, com a tradução de Candice Soldatelli. Use o cupom: PORTALRUSH10 para conseguir seu desconto. O único não traduzido foi o primeiro “Raindance Over the Rockies”.
Raindance Over The Rockies (1988).
O Ciclista Mascarado (1996) – The Masked Rider: Cycling in West Africa
Ghost Rider: A Estrada da Cura (2002) – Ghost Rider: Travels on the Healing Road.
Música para Viagem – Volume 1: A Trilha Sonora da Minha Vida e do Meu Tempo (2007) – Traveling Music: The Soundtrack to My Life and Times, Volume 1.
Música para Viagem – Volume 2: A Trilha Sonora da Minha Vida e do Meu Tempo (2010) – Traveling Music: The Soundtrack to My Life and Times, Volume 2.
Roadshow: Paisagens e Bateria (Volume 1): De Motocicleta numa Turnê de Rock (2015) – Roadshow: Tales of a Rock’n’Roll Drummer.
Roadshow: Paisagens e Bateria (Volume 2): De Motocicleta numa Turnê de Rock (2015) – Roadshow: Tales of a Rock’n’Roll Drummer.
Clockwork Angels: Os Anjos do Tempo (2012) – Clockwork Angels. Esse livro é de autoria de Kevin J. Anderson e Neil trabalhou como mentor.

O livro “Raindance Over The Rockies” de Neil Peart é um relato de viagem sobre uma jornada de bicicleta de 1.800 quilômetros pelos Montes Rochosos, no Canadá. O livro foi publicado pela primeira vez em 1988, em edição limitada para amigos e familiares. 

O livro “O Ciclista Mascarado” relata a entusiasmante jornada de bicicleta de Neil Peart pela África Ocidental dos anos 1990. 

O livro “Ghost Rider: A Estrada da Cura” é uma autobiografia de Neil Peart. No livro, Peart relata sua jornada de cura após a morte de sua filha, Selena, e sua esposa, Jackie.

Os “livros Música para Viagem – Volume 1 e Música para Viagem – Volume 2″são coletâneas de ensaios e crônicas escritos por Neil Peart. Nos livros, Peart escreve sobre música, literatura, filosofia e viagens.

Os livros “Roadshow: Paisagens e Bateria – Volume 1 e 2”  são um relato de viagem de Neil Peart. No livro, Peart relata sua viagem de motocicleta pela América do Norte.

Em seu livro “Ghost Rider – A Estrada da Cura”, Neil Peart relata que estava em Fernie, cidade Natal do Alex. Ele tinha o hábito de escrever cartões postais e enviar para os amigos. Ele comprou numa loja um cartão postal com a foto de uma montanha escrito: Ghost Rider. “(…) nem prestei atenção na foto quando comprei o cartão, mas antes de começar a escrever nele eu reparei na legenda: “Ghost Rider”. Virando o cartão, vi a foto de uma nuvem lenticular desprendendo-se do pico da montanha Trinity. Parece que Ghost Rider era a nomenclatura local dada a esse fenômeno atmosférico. Então parei, atirei a cabeça para trás e pensei: “Uau, é isso aí! Eu sou o ghost rider!” Os fantasmas que carregava comigo, o modo como o mundo e as vidas das outras pessoas pareciam irreais e diáfanas e como eu mesmo me sentia alienado, desintegrado e desligado da vida ao meu redor. “É isso aí”, pensei, “sou bem eu mesmo. Eu sou o ghost rider!”
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Michael Mosbach era detetive particular profissional em Hollywood. Ele trabalhava como segurança particular para as celebridades hollywoodianas, mas sua especialização na verdade é computação forense. Neil Peart conheceu Michael em 2000, logo após se mudar para Los Angeles, e ele descreve em sua obra que Michael foi responsável por criar seu anonimato na cidade. Michael também foi responsável pela segurança de Neil na cerimônia de seu casamento com a fotógrafa Carrie Nuttall, e em pouco tempo a amizade dos dois se consolidou.
Em 2002 na turnê Vapor Trails, Neil buscava um novo companheiro de viagem para substituir Brutus (que à época enfrentava seríssimos problemas com o governo norte-americano). Após o convite, Michael se juntou ao baterista do Rush em sua jornada pelas estradas norte-americanas. Nos livros “Roadshow” volume 1 e 2 você acompanha histórias fascinantes de Neil Peart com seu amigo Michael Mosbach pelos shows da turnê R30. O Instagram de Michael Mosbach é: @praetorian_animus.
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Fonte da foto: instagram de praetorian_animus

Neil Peart disse uma vez quando estava compondo o álbum “Snakes and Arrows” sobre se processo criativo de tocar bateria: “tocar bateria tem sido uma odisseia e tanto para mim, uma odisseia de influência e refinamento, compreensão e trabalho, prática e ensinamento, aprendizagem. (…)Tocar bateria tem muito a ver com construir frases, o modo como gosto de orquestrar as partes num formato conversacional, mais arquitetado.“ (…) E depois há a sensibilidade que acredito ser necessária para ter o poder das palavras, das imagens e da comunicação, de dizer o que você quer e transmiti-las de fato. Porque normalmente você não pode dizer em poucas palavras qual é o assunto da canção, precisa melhorar o aspecto delas. Essa é a analogia perfeita também para a bateria. Não vou apenas tocar a batida; vou melhorar o aspecto dela. Grande parte da minha vida é construída em torno da ideia de ‘não será apenas o que tenho que fazer – será o melhor que posso fazer’. É isso. E assim como aconteceu com a bateria, as letras também evoluíram nesse sentido”.
Texto tirado do livro: Rush: Através das décadas . Editora Belas-Letras. Use nosso cupom PORTALRUSH10 para conseguir 10% de desconto em sua compra.