Criciuma Rush Fest

Criciúma Rush City

Lojinha do Portal

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No final de janeiro, o Mateus Garcia da banda cover Three Snow Dogs fez contato comigo informando sobre o Rush Fest IV em Criciúma que ocorreria no dia 24 de março. Ele me enviou uma imagem de divulgação do evento que contaria com sua banda e a paulista Stage Left. Ao ver no anúncio Alex LIfeson ao lado de Geddy Lee num solo tentador, demonstrei interesse, mas sem certeza: “tô com uma vontade louca de ir”. Mateus foi sabiamente contundente “então venhaaaaa” com cinco letras “a”… não resisti e comprei minha passagem.

Consegui me programar e dois meses depois, lá estava eu saindo de BH para chegar em Santa Catarina, mais precisamente em Floripa com 4 dias de antecedência dos shows. “Bah”, que cidade incrível, que vibe boa que tem a capital catarinense! Minha ideia aqui não é ficar falando de assuntos pessoais e sim focar no Festival, e é por isso que faço questão de relatar sobre minha carona de Florianópolis a Criciúma na sexta-feira com um dos organizadores do evento, Daniel Miquelon, sua esposa e seu filho Tom Dalmora Miquelon, o Tomzêra, de cinco anos que é um imenso fã do Rush. Interpelei em bom tom ao Tom: “Você por acaso sabe o que é “The Threes”? Sem chance para qualquer margem de titubeios, ele proferiu convicto: “Sei, é “As árvores” e “Fly by Night” é “Voar pela Noite” e “Closer to The Heart” é “Perto do Coração”. Fui tentar pegá-lo, mas acabei me dando mal.

Chegamos à Criciúma e tive oportunidade de (enfim) conhecer pessoalmente a Candice Soldatelli, tradutora dos livros do Neil Peart e o argentino Martín Urionaguena, amigo pessoal dos integrantes do power-trio e cuja presença está registrada para a posteridade no documentário “The Boys in Brazil – Rush in Rio logo após a fala do Sepultura” e na turnê R40, bem em frente ao palco com a camisa da seleção argentina.

A produção preparou um jantar com a Three Snow Dogs e a Stage Left num restaurante, que eu arrisco a dizer que deva ser um dos melhores da região. Além da comida, um dos pontos que mais me chamou a atenção foi o banner pendurado na parede com a mensagem: “Bem-vindos, Rushers, a Criciúma Rush City” que claramente posicionaria a cidade de Criciúma como um dos grandes polos de eventos do Rush no cenário nacional. Será que alguém guardou esse banner?

No dia seguinte, lá estávamos no Criciúma Clube às 14h30, presenciando aquela energia peculiar, com aquele mar de gente trajando camisas do Rush, conversando sobre as músicas, as curiosidades, as vivências… e tudo regrado a muito chopp. Eu estava onde eu queria estar, com as pessoas que eu queria conversar ouvindo o som que eu mais queria ouvir… era esse o sentimento compartilhado no ar. Tudo bem, estou falando em nome do Portal Rush Brasil, mas acho que as outras 499 pessoas vão concordar comigo que ninguém ali gostaria de estar em outro lugar no Mundo.

 Eu costumo dizer que tem que ter muito peito para montar uma banda cover do Rush , porque os fãs não vão pedir nada menos do que a perfeição, e assim foi. As bandas foram impecáveis, sonoramente cartesianas e visivelmente obstinadas em oferecer a melhor experiência para todos nós.

Obrigado a todos os fãs de todos os lugares que estiveram no evento, um abraço imenso para o pessoal da organização, para a Three Snow Dogs e para a Stage Left, ano que vem tem mais Rush Fest em Criciúma Rush City. Abraços com YYZ!

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